terça-feira, 24 de maio de 2011

LIBERDADE

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Há uma coisa que nos une , acima de tudo:
nossas emoções.
Nisso somos tão iguais e tão diferentes.
Não importa nossa condição social, credo,cultura,origem.
Somos humanos,
portanto sentimos.
Sejam coisas nobres ou não.
Pulsamos, vibramos
de amor ou ódio,
dor ou compaixão,
piedade ou egoísmo.
Isso tudo para mim é mágico!
Porque o sentimento é fundamental.
É o que nos move, me arrepia
sentir que estou sentindo.
Afinal de contas, me traz a lucidez
mesmo que alucinante de estar viva!
Amo determinadas palavras VIVA, VIDA!
Tão pequeninas, tão significativas,
Tão, tão libertadoras...
O verdadeiro encontro consigo mesmo é assim:
Libertador,
Porque aceitar-se com todas as suas belezas, fraquezas e
mazelas é LIBERTADOR.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MEU MUNDO

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ESTOU BRIGANDO
contra as desigualdades
as injustiças
a hipocrisia
a covardia
a insensatez
a demagogia
o desamor
a mentira
a perversidade
a falsidade
a intolerância
a intromissão
o descaso
o desapego
a incompreensão
o descompromisso
o desamor do MUNDO.


Porque, também assim,
me reconheço.

E reconhecendo-me,
desconheço-me,
rejeitando no outro o que há em mim.


A briga com o mundo, meus caros,
é contra mim.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE UM ADOLESCENTE




Hoje minha escrita não é suficiente
não vai dar,
minha voz não quer calar
preciso gritar, extravasar
para que eu possa ser ouvido pela mãe África
em suas terras banhadas de sangue,
o mesmo que escorre de meu coração estraçalhado.

As pernas não podem caminhar,
não sou mais criança,
fui moldado por adultos incapazes de entenderem meus anseios
meus  ‘lutos’ juvenis.

Quero declarar que não sou mais criança de comercial,
nem serei um adulto padrão  Global,
quis ser um adolescente normal.

Vocês não souberam me entender.
Agora nem caibo no rótulo que me deram

De uma maneira ou de outra
parabéns, conseguiram.
Aqui jaz um adolescente.
Baixinho escuto uma canção:
“Paz sem voz, não é paz é medo”



terça-feira, 10 de maio de 2011

BRASÍLIA


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Sempre estive a namorar-te,
em seu entorno a olhar-te,
ao visitá-la, quanta satisfação
e também um sentimento de pertencimento
sendo eu habitante de tuas cercanias,
justo que seja uma filha de vossa terra.

Terra que conheço,
plana em suas asas,
quase montanhosa em seu Rodeador.

Jovem Senhora,
és Patrimônio Cultural da Humanidade.
Com tuas linhas arquitetônicas
evocas os mais variados talentos,
exalas cultura,
instigas os olhos com teu enigmático pôr-do–sol,
provocas a pele com teu clima característico,
aprimoras a audição com o rock verdadeiramente nacional e
a incrível orquestra sinfônica de seus pássaros e cigarras,
aguças o paladar com variedades culinárias vindas de todos os rincões do Brasil
que podem ser sintetizadas em um pastel com caldo de cana.

Desposei-te, como haveria de ser.
Olho-te com os olhos enamorados, de esposa em dia que foi acariciada.