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Ainda que o sol, a brisa e a ponte
desponte no panorama envidraçado
Seguiremos entre o sonho e a realidade
do valioso momento do encontro.
Encontro de estrelas e mártires
das nossas próprias vidas
Sabemos que a virtude encontra a certeza
do que fomos e somos
Nas doces cascatas dos nossos sonhos vindouros
Eterna é a emoção amadurecida
De ter vocês ao meu lado
Se calo, conto tudo que sei
Se falo, recolho o que se esconde na mão
As partículas do passado enterrado
Nem tanto...
E as sementes plantadas por Deus
Só para mim...
Colhi amizades tão luzes
Que o divino e o real se encontram aqui
E a certeza do tempo se cala agora
A vida sorri inocentemente
Enquanto mulheres transbordam...
Transbordam em palavras e gestos
Quase um incesto...
Mas o pudor não se esconde na face
O som se revela
O tom se ameniza
E a poetisa desnuda o saguão
Elas amansam minha aflição
Mulheres ao cinco ventos
Sem lamento, só respiração
Marisa diz, o lago canta
E a ponte impassível descansa
Enquanto os braços
se guardam em abraços vitais.
( Claudinez Barbalho)
Até o momento, todos os textos aqui publicados foram de minha autoria. Então recebi esse presente de uma grande amiga, mulher e escritora. Gostaria de tê-lo escrito e o sinto como parte de mim ou do meu universo, porque vivenciamos essas tardes encantadas juntas. E são muitas tardes e manhãs . Que dádiva! Ter um encontro de almas ,cotidianamente ,no trabalho. Esquecer de ir embora, querer ficar um pouco mais por conta de doces companhias " mártires das...próprias vidas".
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